Dormi como uma
criança após um longo dia de trabalho, aliás, dia de stress, por perceber o quão
perto estava do grande sonho! Mas, respirei fundo e percebi que tudo
estava razoavelmente tranquilo e bem organizado.
Acordei as 6:20 e parti tomar café da manhã
com minha família! Fui recebida aos latidos e grunhidos do meu
querido Buzz. Após muita alegria, lambidas e demonstrações de afeto, ele se
ajeitou em meu colo e ficou quietinho, como se soubesse que eu iria viajar. Até
minha irmã estava lá! Meu papai, apesar de achar como pretexto sua gripe, foi trabalhar mais tarde para poder me dar 'tchau'. Tomamos nosso
café, conversamos e rimos bastante. Logo, minha irmã partiu para seu trabalho e nós permanecemos sentados na sala, assistindo TV e
esperando minha carona.
Quando chegaram, partimos em direção a casa de outro amigo, 'Paçoca', que estava tãooo bem
vestido que quase nem o reconhecemos. Bom, para quem não conhece a 'peça', ele não costuma combinar 'nada com
nada' e hoje até a meia combinava com o restante.
A viagem até o aeroporto foi tranquila. O Paçoca apenas nos
deixou e rapidamente partiu. Infelizmente ele não pode nos acompanhar nesta expedição. Gostaria muito que pudesse ter ido conosco pois além de uma ótima companhia é um grande amigo!
Quando fomos fazer nosso check-in, a comissária nos assustou com um pedido pouco comum... Ela queria ver o cartão de crédito que foi utilizado para a compra dos bilhetes de meus colegas. Infelizmente eles não tinham mais o tal cartão, pois a compra havia sido efetuada há mais de um ano e o cartão foi substituído por outro neste período. Mas, de acordo com a comissária, seria mesmo necessário a apresentação de, pelo menos, números do cartão da compra para que o check-in fosse liberado. Depois de algumas ligações, decidimos dizer que não era possível e ela conseguiu liberar sem o tal número (tanto stress para nada :S). Apesar de termos chegado cedo a hora passou muito rápido! Comprei uma lembrancinha para o Sr. Bernard, dono do albergue que ficaremos hospedados. Trata-se de um copinho para tomar pingas e aperitivos, com o mapa do Brasil. Ele gentilmente recebeu algumas encomendas que meu noivo Filipe enviou para mim, à partir de Portugal, e por isso, quero agradecê-lo.
No avião, nos foi servido um vinho em uma mini-garrafa, que serviu como pretexto para o nosso brinde!
Quando fomos fazer nosso check-in, a comissária nos assustou com um pedido pouco comum... Ela queria ver o cartão de crédito que foi utilizado para a compra dos bilhetes de meus colegas. Infelizmente eles não tinham mais o tal cartão, pois a compra havia sido efetuada há mais de um ano e o cartão foi substituído por outro neste período. Mas, de acordo com a comissária, seria mesmo necessário a apresentação de, pelo menos, números do cartão da compra para que o check-in fosse liberado. Depois de algumas ligações, decidimos dizer que não era possível e ela conseguiu liberar sem o tal número (tanto stress para nada :S). Apesar de termos chegado cedo a hora passou muito rápido! Comprei uma lembrancinha para o Sr. Bernard, dono do albergue que ficaremos hospedados. Trata-se de um copinho para tomar pingas e aperitivos, com o mapa do Brasil. Ele gentilmente recebeu algumas encomendas que meu noivo Filipe enviou para mim, à partir de Portugal, e por isso, quero agradecê-lo.
No avião, nos foi servido um vinho em uma mini-garrafa, que serviu como pretexto para o nosso brinde!
A chegada ao aeroporto de Pamplona foi tranquila. Nossa bagagem chegou direitinho e saiu rapidamente na esteira. Fomos atrás de um táxi e conhecemos o Sr. Pedro, um senhor muito parecido com o 'Marquito' do ratinho. Ele nos levou com sua van muitíssimo confortável até Saint Jean Pied Port, na França, por E$ 110,00.
O caminho de Pamplona até Saint Jean foi perfeito, embora o sono não me permitiu ver tudo. Descemos tanto que logo percebi o tamanho da dificuldade que enfrentaríamos no primeiro dia. No meio do caminho, o Sr. Pedro parou o carro para fazermos uma foto com os Pirineus ao fundo.
O albergue custou E$19 mas valeu a pena, pois é muito limpo, organizado e confortável! O nome do albergue é Ultréia - um cumprimento tipicamente peregrino que significa 'Siga em Frente'! Os proprietários, Bernard e Fafa, não estavam presentes quando chegamos, mas havia um recado na porta endereçado a mim, com uma senha para a abertura da porta (seja bem vindo ao primeiro mundo). O recado também nos avisava que chegariam no local até às 16 hrs.
Aproveitamos a tarde para passear e conhecer a cidade que é um sonho.
Olha o Ramon, um tipo de presunto servido no caminho inteiro:
Aproveitamos para dar uma passadinha no correio e enviar alguns postais. Mando um para meu pai, para meu patrão do coração e para meu amigo Egildo, uma pessoa que torceu muito comigo por esta viagem. O mais legal é que eu sempre vi em filmes as pessoas lambendo o selo e envelopes. Achava que isso era de 'mentirinha', mas não é! Esta é a forma de ativar a cola... então, o jeito é lamber o selo!
Depois do passeio, fomos até a Oficina dos Peregrinos para pegar nosso primeiro carimbo. Havia uma fila de peregrinos que também aguardavam o 'selo' (carimbo em espanhol).
Enquanto aguardávamos, nos chamou atenção uma pessoa bem simpática e diferente dos outros que também estavam na fila. Seu nome é Jacob e ele é de Istambul. Pedimos para fazer uma foto com ele que aceitou muito animadamente.
Antes de pegar o carimbo, ganho minha 'Concha Vieira' e fico ansiosa para ganhar mais uma do Sr. Pablito, um senhor que mora após a Adega Irache e presenteia a todos que passam por ali.
muito legal bjs
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